Bordando memórias: exercícios de cura e restauração
No aniversário de Ciudad Segundo Montes, apresentamos o bordado como uma tradição cultural que acompanhou essas mulheres durante o período de desenraizamento que sofreram durante a guerra e o reassentamento que se seguiu. O bordado permitia simbolicamente remendar as partes quebradas ou rasgadas pela violência.
Agora, seus bordados, sua voz e suas memórias contam a história de suas experiências durante a guerra.
O “Encontro de Bordadeiras da Memória” aconteceu no Centro Juvenil de Quebrachos, em Segundo Montes, onde um grupo de 25 mulheres de Morazan compartilharam suas memórias sobre o trabalho artesanal nos acampamentos de Colomoncágua.
Uma equipe do Museo de la Palabra y la Imagen, liderada pela antropóloga Georgina Hernandez, desenvolveu um evento no qual os participantes contaram suas experiências e ouviram música ao vivo de Felipe Torogoz. Além disso, novos bordados foram feitos na perspectiva de seu presente.
Participantes do workshop:
Santos Margarita Rodríguez
Luisa García
Leonarda García
Teresa Portillo Castro
María Reyes Saén
Juana Atanasia Santiago
Patrocinia Hernández
Placida Iglesias
Paula Argueta
Francisca Sánchez
Melva Alvarez
Salvadora Orellana
Luisa Vigil Portillo
Blanca Isidora Benítez
Marta Santos Martínez
Felipe Torogoz
Florentina AmayaIrma Díaz
Lucio Vásquez
Mercedes Sánchez
Irma Rodríguez